Em 1985 foi constatado um grande problema na plantação da DENPASA chamado “Amarelecimento Fatal” (AF), de etiologia desconhecida. Este novo patógeno de etiologia desconhecida afetou epidemiologicamente os dendezais da empresa e posteriormente se estendeu a todos os outros dendezais situados próximos a esta região.
No ano de 1988 foram efetuadas eliminações maciças nos plantios mais atingidos, como forma de controlar e conter o avanço do patógeno. Temporariamente, o objetivo foi alcançado. Porém, esta medida e todas as demais não foram suficientes para reverter o quadro epidemiológico da plantação geral. O Amarelecimento Fatal, em aproximadamente 15 anos de infestação no dendezal da DENPASA, dizimou aproximadamente 60% de todo o seu patrimônio vegetal, fonte do fornecimento de sua matéria-prima. Isso lhe impossibilitou temporariamente de continuar investindo na região.
Ainda em 1985, a DENPASA montou uma equipe de pesquisadores que durante 15 anos se dedicou exclusivamente estudar a solução para o Amarelecimento Fatal (AF). Foram envolvidos diversos pesquisadores de outros órgãos e universidades: estaduais, federais e até internacionais. Os resultados de todos os estudos e pesquisas realizadas, patrocinados pela DENPASA, estão impressos em relatórios e publicações diversas, cujos registros foram disponibilizados para a Embrapa. Constatadas a agressividade do patógeno e sua complexidade etiológica e até então, com os resultados das pesquisas sem direcionamento adequado, capaz de possibilitar a sua convivência sustentável com o dendezal, levou a equipe a diversificar suas pesquisas, implantando diversos ensaios e investindo durante estes anos aproximadamente US$ 1 milhão.