Meio Ambiente

De acordo com a publicação “A Dendeicultura na Visão do Setor Privado“, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), a agroindústria do óleo de dendê poderá vir a contribuir decisivamente no esforço para diminuição de carbono na atmosfera. A cultura em si é um eficiente agente para a conservação das florestas existentes, uma vez que proporciona uma alternativa econômica às populações rurais da Região Norte. Como gera grande número de empregos, ocupa mão-de-obra rural que de outra forma viria a se engajar na exploração predatória de madeira, praticar agricultura itinerante ou participar em invasões de áreas de preservação ambiental. A dendeicultura certamente reduz a pressão sobre o desmatamento na região em que o projeto se instala (Veiga et al. 2000).

A extração de óleo de palma gera subprodutos orgânicos como cachos vazios, fibra e casca, que se utilizados para gerar vapor, apresentam um enorme potencial para a cogeração de energia elétrica. O efluente líquido pode ser utilizado para a produção de biogás (Veiga et al. 2000).

A própria palmeira do dendê, como planta perene, de porte arbóreo, apresenta um potencial considerável para imobilizar o carbono atmosférico. Estima-se que aos quinze anos de idade um hectare de dendê tenha seqüestrado um total de 35,87 toneladas de carbono ou 90 toneladas de matéria seca (Torres, 1991, citado por Veiga et al. 2000).

Produtos

  • Óleo de Palma Integral, ou óleo de dendê;
  • Óleo de Palmiste;
  • Torta de Palmiste;
  • “ZERO WASTE” – Perda Zero.

Utilização dos Produtos

  • Alimentação Humana;
  • Alimento para Animais;
  • Aplicações não comestíveis;
  • Outras Utilizações.